Tenho lembrado muito dos meus tempos de escola. Não por saudades, mas pelo espanto de ter uma teoria pessoal confirmada a cada dia.

Não sei se alguém já falou isso alguma vez, ou se li em algum lugar, só tenho essa teoria fixa e cada vez mais comprovada pela minha (pouca) experiência própria.

Essa teoria diz “O que você é enquanto aluno, você vai ser para o resto da vida profissional”.

Sabe aquele cara nerd, com o óculos quebrado, que lia muito, obedecia a professora e levava à sério todas as tarefas de casa? Adulto, com certeza ele ocupa um cargo de muita responsabilidade, é dono de algumas empresas ou criou alguma coisa que revolucionou.

Sabe aquela outra turma, que tirava sarro dos nerds, matava aula pra fumar, comprava sua tarefa de casa, só colocava o nome nos trabalhos dos outros e não levava nada à sério? São os adultos que trabalharão para os nerds. São os adultos que ainda tentarão empurrar seu trabalho e suas responsabilidades para os outros. São os profissionais meia boca, sem compromisso, que sempre dão um perdido e deixam tudo pela metade ou para outro fazer.

A não ser que você reconheça e queira mudar, lute para adquirir competências como: comprometimento, senso de responsabilidade, empowerment, cumprir com a sua palavra, falar a verdade… entre outros. Esses, pesam muito mais no mercado de trabalho do que a experiência técnica que é facilmente adquirida.

Outra qualidade excepcional (que particularmente valorizo muito) é a coragem de assumir os erros e falhas e não ficar conformado com eles, mas ter determinação para corrigi-los.

Então, resgate sua dignidade, pare de culpar os outros pelas suas perdas e reconheça que o que colhemos é consequência do resultado que apresentamos e não uma decisão pessoal de alguém.

Ninguém está de brincadeira numa atividade profissional. Ninguém vai conseguir tolerar por muito tempo um resultado inconstante que flutua entre mediano, bom, ruim e péssimo só porque você é legal.

E se você está ainda estudando, saiba que seus professores (que podem ser seus futuros empregadores ou recomendadores) conhecem essa teoria e avaliam seu comportamento em sala também. Eles sabem que o que você faz hoje enquanto aluno, fará no trabalho amanhã, enquanto profissional.

Sem ressentimentos, não é nada pessoal.

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